08 janeiro 2007

Sabedoria e flexibilidade...este é o segredo


A força não se encontra em ser firme e resistente, mas em ser maleável. A árvore flexível se sustenta num temporal.
A vida é estranha, tantas coisas acontecem inesperadamente, a mera resistência não ira resolver qualquer problema.
A pessoa necessita de flexibilidade infinita e de um coração singelo.
A vida é um fio de navalha e temos que andar nesse caminho com cuidado extraordinário e com sabedoria flexível.
A vida é tão rica, tem tantos e tantos tesouros, nós vamos até ela com o coração vazio; não sabemos como satisfazer nosso coração com a abundância da vida.
Somos pobres interiormente, e quando as riquezas nos são dadas, nós recusamos a recebê-las.
O amor é uma coisa perigosa, ele traz a única revolução que dá a felicidade completa.
Tão poucos de nós somos capazes de amar. Nós amamos em nossos próprios termos, fazendo do amor uma coisa de mercado. Temos uma mente comercial e o amor não é uma mercadoria, não é uma questão de toma lá – dá- cá. È um estado do nosso ser no qual todos os problemas do homem são resolvidos.
Nós vamos a o poço com um dedal, é assim que a vida se torna um negócio de mau gosto, insignificante, trivial.
Todo mundo usa a palavra amor, o rico usa, o pobre usa, o jovem o velho. Mais poucos sabem o que do amor, da sua vastidão da sua impenetrabilidade sua imortalidade. Amar é estar desperto para a eternidade. Que coisa é o relacionamento? É como facilmente caímos no hábito de um relacionamento particular; as coisas são tomadas por certas, seguras e nenhuma variação é tolerada, nenhum movimento em direção a incerteza é considerado.
Mas relacionamento é vida e vida é conflito. Para haver o amor tem que haver o abandono de si mesmo. A maioria das pessoas perdeu todo senso de se maravilhar. As pessoas passam a tomar tudo com certo como garantido e esse senso de segurança destrói a liberdade e a maravilha da incerteza.
Estamos presos na dor e não queremos nós libertar dela, mesmo quando alguém nos aponta uma saída.
Existe uma chama inextinguível, um incendiar se como o amor.
Temos tanto disso que devemos da-lo ao mundo.É como um rio caudaloso e forte que corre, ele alimenta e rega cada cidade, cada vilarejo, fica poluído, as imundícies humanas são jogadas nele, mas logo as águas se purificam por elas mesmas e rapidamente segue adiante.
Nada pode estragar o amor, pois tudo se dissolve nele. O bom e o mau, o feio e o bonito.
O amor é a única coisa que é a sua própria eternidade.


Este texto esta na minha agenda Zen de 2005...é lindo quero dizer que é oportuno sempre, porque é sempre bom pensar no amor.

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