O Gabo já quis ser arquiteto como meu pai, motorista de caminhão como o pai do meu marido, bombeiro, inventor, astronauta, bailarino de bale, jogador de futebol e basquete....nadador... cientista,tudo, tudo....mas ontem eu estava lendo o caderno H de Mario Quintana, e lendo uns trechinhos em voz alta....ele me fala: Mamãe agora é serio! eu quero ser poeta......Ah gente! é muito amor
27 novembro 2013
Eu quero ser poeta!
O Gabo já quis ser arquiteto como meu pai, motorista de caminhão como o pai do meu marido, bombeiro, inventor, astronauta, bailarino de bale, jogador de futebol e basquete....nadador... cientista,tudo, tudo....mas ontem eu estava lendo o caderno H de Mario Quintana, e lendo uns trechinhos em voz alta....ele me fala: Mamãe agora é serio! eu quero ser poeta......Ah gente! é muito amor
26 novembro 2013
Meu momento Candy Crush
Sabe aquela hora terrível em que
vc tem tanta coisa pra pensar, tanta conta pra pagar, tanta roupa para lavar,
tanto compromisso pra aceitar, tanto ....tanto
e tanto que vc não da conta e a única coisa do mundo que parece razoável
é fugir pra bem longe? Sabe? Sabe não?
Pois eu sei, eu tenho vivido isso
de forma extenuante durante muitos e muitos dias...Dias nos quais eu perdia
horas e horas de sono tentando resolver tudo de imediato e sofrendo por adiantado
por coisas que ainda nem aconteceram, chegando no limite da minha sanidade
mental.
Então hoje eu tento ser uma
pessoa mais leve, mais calma e muito mais produtiva no sentido de tentar
resolver apenas as coisas que eu consigo, me empenhar em fazer algo pelos meus
semelhantes sem ficar maluca.
Nos momentos em que a neura me
assombra, me ameaça e me tira do serio eu vou jogar Candy Crush, e nessas horas
minha única meta na vida é desfazer toda a gelatina , impedir que minhas vidas
acabem, eliminar minhas frutinhas...
Não é uma rota de
fuga sensacional? E quando resolvemos voltar a realidade acontece sempre
uma idéia mágica, algo que não havia pensado antes! Não senhores, não é a
descoberta da pólvora isso se chama relaxar, acalmar, esperar.
E depois que eu descobri isso a
minha vida anda mais calma eu estou mais leve e claro!!!! Já estou no nível 102
do joguinho!!!!!
Se antes meu vício era a tristeza
e agora é o joguinho eu fiz uma boa troca não é?
19 novembro 2013
Amélia
Minha mãe se chama Amélia....ela é linda e tem os olhos mais bonitos do mundo o cabelinho branco e a voz suave.
É uma mulher forte , inteligente, uma alma nobre que ama palavras cruzadas.
Hoje eu passei na casa dela no finalzinho da tarde e me dei conta de que a vida passou muito rápido pela gente que perdemos muito tempo nos desentendendo. Eu quis ficar ao lado dela para sempre vendo notícias.
É uma mulher forte , inteligente, uma alma nobre que ama palavras cruzadas.
Hoje eu passei na casa dela no finalzinho da tarde e me dei conta de que a vida passou muito rápido pela gente que perdemos muito tempo nos desentendendo. Eu quis ficar ao lado dela para sempre vendo notícias.
07 julho 2013
INFÂNCIA SEM PRECONCEITO
O que acontece quando uma criança sofre preconceito? ...Depende,
tem gente que protesta, tem gente que luta, tem gente que se cala, tem gente que se
omite....tem gente que acha mais fácil deixar pra lá.
Eu, sei perfeitamente que lutaria, que iria virar o mundo do
avesso para defender meu filho, e qualquer criança que precise.
Agora estou
preocupada de termos que defender nossos filhos das escolas, que supostamente são
as instituições a quem confiamos nossos maiores bens, que escolhemos por acharmos
que compartilham dos nossos valores.
É nosso dever como pais e como cidadãos, vigiar e assegurar que nossos pequenos não precisem
de ser defendidos, que as escolas estejam cientes do seu papel , que
independente da classe social elas façam a sua parte para garantir que as crianças sejam respeitadas que sejam acolhidas se
precisarem de um cuidado especial, se não se enquadram nos padrões convencionais.
Temos ensinar nossos
filhos a crescer entendendo a importância de valores verdadeiros de tolerância,
respeito e inclusão.
Você dirá que isso já
era buscado pelos iluministas franceses da revolução....sim!
E depois deles vieram
gerações que fingiam muito bem isso tudo e obrigavam as minorias a se esconder.
Crescemos vendo um mundo que discriminava os negros, os
pobres,os homossexuais, as pessoas de outras religiões,os doentes.... a lista é bem longa.
Só que agora, uma boa
parte do mundo não está mais disposto a isso! Olha que coisa boa!
Cada vez mais é necessário sermos livres do medo e do
preconceito.
O caminho ainda vai ser longo, mas temos que plantar nossas
sementes, temos que combater com toda força essa violência.
Para mim toda forma de preconceito é uma violência, mas
quando é dirigida a uma criança se
agrava, e se torna impossível de
relevar.
Se você quer mudar o mundo, quer menos corrupção, quer menos
violência e menos diferenças? Abrace de coração esta causa também.
Se você é mãe....então você não tem escolha, não espere essa
realidade estar à sua porta para fazer sua parte.
04 junho 2013
22 maio 2013
Sobre meninos que batem e meninos que apanham
Toda vez que surge o assunto de meninos mordidos e meninos que apanham
vira uma guerra de mães que mandam o menino revidar e as mães que pedem para
eles que procurem um adulto e resolvam seus problemas conversando.
Tem milhões de mães e pais que são categóricos no sentido de
falar que se o menino apanhar na escola, vai apanhar em casa também.
Tem pai que pergunta: e ai? Bateu no fulaninho? Ele chorou? ( se referindo ao meu filho, sem saber que eu
era a mãe do fulaninho) ( sangue nos olhos)
Ah sim, tem a turma dos que dividem a escola em dois grupos:
os que batem e os que apanham. Simples assim.
As perguntas que não querem calar: vc quer ser mãe de qual
menino? Do que bate o do que apanha? Porque o fulaninho é assim? A escola está
fazendo tudo que pode? Vc está fazendo tudo que pode?
O que vou falar agora não é apenas a minha opinião é um ponto para enxergar com outro olhar.
Em primeiro lugar, NÃO JULGAR....nem a criança nem a família.
A gente nunca sabe o que realmente está por trás de uma situação que não
vivenciamos diretamente, isso é o mais importante de tudo.
Em segundo lugar: O mundo é muito maior do que o nosso filho,
(mesmo que pra nós a razão seja inversamente proporcional) e pensando nisso
temos que ensiná-lo a viver com os melhores valores que conseguirmos ensinar,
para termos a certeza de estar criando melhores seres humanos para o mundo.
O instinto de auto preservação tem que ser ensinado sem ser
baseado na violência, pois como já disse milhões de vezes, aqui mesmo, a
criança pode achar que a violência é o canal que resolve tudo, em todas as
situações.
Dialogo com a escola, exponham e cobrem a responsabilidade
deles de administrar a boa convivência das crianças.Professores são sim, responsáveis por isso, e essa
responsabilidade vai além de vigiar a disciplina, tem que cuidar de tudo. O subconsciente
de uma criança é frágil merece ser bem tratado. Cuidado para que o que apanha
seja defendido e não vire o “pamonha” da sala, cuidado para que o que bate não
carregue para sempre ( e resolva encarnar de vez) o rótulo de “monstro” da
turma.
Dialogo com seu filho,
pergunte, e sobre tudo : ESCUTE, e aprenda ( eu estou aprendendo aos trancos )
a ler nas entrelinhas do comportamento dele o que pode estar gerando essa
situação, vc pode se surpreender com algo como: mãe o xxx me bateu porque eu o chamei de gordo. Esteja atenta ao humor, aos desenhos, e sobre tudo a sua
forma de agir, nada de " faça o que eu digo mas não faça o que eu faço"
Para finalizar pense com carinho na outra mãe, aborde com
educação, e fale que a situação está difícil e peça ajuda, se ela não se mostra
aberta tenha paciência isso vai acontecer muito , não só na escola, vai ser
pela vida afora.
Antes de ameaçar uma criança pense no seu filho, você
gostaria que outra pessoa ameace seu filho, corrija seu filho? Ou prefere que a
pessoa fale com você.
Tudo é para ser pensado, afinal , toda historia tem três versões: a sua, a minha e a verdade.
Ah sim, eu sou a mãe do menino que bate. Sim, eu já chorei
muito e me rasguei toda pensando que fiz tudo errado.
Mas a minha família
não é desajustada, meu filho não é um monstro e nós estamos fazendo terapia,ensinando-o
a lidar melhor com as frustrações, a ignorar
os apelidos e construindo novos
conceitos sobre muitas coisas.
Ta, você pode pensar que não tem nada a ver com os problemas do meu filho, e ta certa....mas
eu e meu marido vamos continuar tentando ensinar o nosso filho a viver em paz, a ser uma pessoa melhor
a superar as dificuldades e crescer sendo um homem de bem.
Fazemos isso pensando em nosso filho e nas outras crianças, fazemos com muito amor, porque acreditamos firmemente
que ser pai é ser mãe e uma missão e tanto na vida.
Quem dera fosse tudo mais simples para educar uma criança.
19 maio 2013
Meu filho
Não, meu filho não tem TDAH...não ele não está com notas baixas
na escola, mas está tentando se adaptar a todas as novidades de uma nova etapa
da vida.
Não, na minha época não existia
bullying ,e na escola meu filho está se sentindo profundamente abalado com apelidos ,
sofrendo para se enturmar.
Há dois meses o mundo começou a
girar a uma velocidade descontrolada, parece que temos que segurar para não sair
voando e cair, cair sem ter como parar.
Já passei a fase do desespero, da
culpa (eu fiz tudo errado, eu fui tão omissa, eu deixei de ver tantos
sinais......lista infinita) e agora estou na fase de aprender, ter o coração e
a mente aberta para tudo.
Aberta ao que é novo, ao que eu não
acredito, ao que eu não conheço e ao que eu conheço pouco.
Estou aprendendo a não julgar, a
entender que nada é o que realmente parece. Por trás de um menino que faz birra
pode haver muito mais do que pais que não educam, por traz de um menino tímido
pode haver mais do que pais que não estimulam .... Estou aprendendo que existem
muitas coisas mais graves que os problemas que enfrentamos e que é necessário
ser mais forte e agradecido.
Veja bem, o Gabo por ter um
perfil diferente e mais questionador ,
precisa de ajuda para superar as dificuldades, controlar as suas emoções e
lidar com a frustração, mas está saudável, aprende e se desenvolve bem.
Na minha busca por informações eu
descobri a luta de mães contra o autismo, déficit de atenção, dificuldades de
aprendizado ou ainda a luta de mães que sabem que irão perder seus filhos para
doenças degenerativas e ainda assim não desanimam nem um segundo, lutam com
alegria para aproveitar tudo, para oferecer aos seus meninos vidas plenas.
Somos igualzinhas no propósito,
no empenho e na vontade. Cada uma com a sua luta tem seu valor, por isso hoje
eu decidi ser mais valente e bora viver, bora fazer a vida do Gabo menos difícil.
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