11 abril 2011
A beleza do imperfeito.
Passamos a nossas vidas esperando, escolhendo... Exigindo e moldando o conceito do que consideramos perfeito. Se parássemos um pouco pra pensar, descobriríamos duas coisas que eu demorei séculos para aprender. A primeira e mais simples, é que o conceito de perfeição é relativo aos sentimentos de cada individuo. A segunda, e mais importante é que perdemos tempo e deixamos de perceber a beleza do imperfeito. Deixamos ir, lentamente as pessoas e as coisas, sem reparar no bom, apenas no que não é como esperamos. Nesse caminho perdemos a oportunidade de enxergar nossos próprios defeitos, e as coisas que nos separam da alegria simples, dos milagres singelos da vida. A boa notícia é que as vezes um pequeno milagre nos desperta para aquilo que nunca vimos e assim passamos a enxergar. Aprender a gostar das pessoas e das coisas completas, não apenas no que é ideal, nos faz amar de verdade, nos faz sentir de verdade. É ali que reside uma beleza mais pura e verdadeira, a essência que aceitamos e não queremos mudar e conseguindo amar de verdade. Sabe quando alguém te fala : hum isso não pode acabar bem? Ou tudo que começa errado, termina errado? Eu digo, não necessariamente... A beleza do imperfeito pode sempre nos surpreender. Ja diria o Samuel Rosa: Amores imperfeitos são as flores da estação.
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4 comentários:
lindo texto.
tantissimo obrigada mestre!
Nossa... vc é poeta hein. Amei.
Oi Re, nem é...as vezes a gente descobre que aprendeu alguma coisa boa!
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